Depressão pós-parto

Estudos apontam que a depressão pós-parto é um distúrbio multifatorial, onde a associação entre estado nutricional e sintomas depressivos e desenvolvimento de depressão pós-parto são apontados em vários estudos.

A literatura evidencia a associação entre níveis mais baixos de vitamina D e aumento do risco de sintomas depressivos durante a gracidez e no pós-parto.

A vitamina D é responsável por modular os níveis de íons de cálcio neuronais,  a deficiência de vitamina D pode levar a um aumento no cálcio neuronal, aumentando assim os sintomas    depressivos.    Além    disso, a    vitamina    D    também    pode    desempenhar    um    papel    na neuroimunomodulação e na neuroplasticidade, sendo que ambos são mecanismos propostos para o efeito observado no humor. 

A suplementação de ômega-3 durante a gestação vem a ter impacto positivo na saúde da mãe e do bebê, inclusive reduzindo o risco de complicações no pós-parto como a depressão. Os ácidos graxos ômega-3 agem como: anti-inflamatório, melhor resposta imune, melhora no efeito neurotrófico do cérebro, aumento do metabolismo, melhora hormonal, menor risco cardiovascular, menores distúrbios neurológicos (incluindo a depressão) e distúrbios visuais.

Os estudos também apontam que níveis baixos de Magnésio podem se  associar  a doenças neurológicas como a depressão (Severiano &Junior, 2024). A suplementação com magnésio teve desempenho semelhante à fármacos antidepressivos no controle dos sintomas da depressão.

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