A gestação é um período em que a mulher deve, mais do que nunca, preocupar-se com suas necessidades nutricionais. E se tem um componente que ela deve incluir na sua dieta, é o ácido graxo ômega 3.

Como a substância não é produzida pelo corpo, é importante que a gestante consuma alimentos e suplementos ricos em ômega 3. Além de atuar em diversos processos fisiológicos do organismo materno, ele traz muitos benefícios para o desenvolvimento do bebê.

Para esclarecer o papel fundamental do ômega 3 na gravidez, falaremos a seguir sobre como a substância beneficia mãe e bebê durante e após a gestação. 

Importante: o consumo deve ser prescrito pelo médico responsável pelo acompanhamento da gestação.

Acompanhe!

São muitos os benefícios do ômega 3 para a gravidez! Não é à toa que ele faz parte da lista de substâncias recomendadas por obstetras e ginecologistas.

Saiba quais são esses benefícios:

Ajuda no desenvolvimento do feto

O ômega 3 colabora diretamente para o desenvolvimento do feto. A partir do segundo trimestre da gestação, o nutriente é requerido em maiores quantidades para a formação de estruturas como a retina, o cérebro e o sistema nervoso.

Assim, a substância beneficia a coordenação ocular e o completo desenvolvimento da visão do bebê. Também melhora suas funções cognitivas e seu neurodesenvolvimento.

Diminui o risco de partos prematuros

Partos prematuros, que ocorrem antes das 38 semanas, podem gerar complicações tanto para a mãe quanto para o bebê, como problemas respiratórios, sistema imunológico deficiente e mau funcionamento do intestino.

A presença do ômega 3 na gestação diminui o risco de parto prematuro. Isso porque ele é capaz de equilibrar as prostaglandinas, substâncias associadas ao nascimento precoce.

Um estudo do Instituto de Pesquisa Médica e Saúde do Sul da Austrália apontou que a ingestão de ômega 3 diminuiu em 11% a chance de o parto ocorrer antes de 37 semanas e em 42% o risco de nascimento antes de 34 semanas.

Favorece a nutrição da mãe

Uma quantidade equilibrada de nutrientes é fundamental para a saúde da mãe durante e após a gestação, quando ela irá amamentar o bebê.

O ômega 3, por ser um ácido graxo essencial, deve estar presente na dieta a fim de melhorar a saúde da mãe e, consequentemente, do feto. Um estudo publicado na Reviews in Obstetrics & Gynecology aponta a importância do ômega 3 desde o início da gestação.

A substância é encontrada naturalmente em alimentos como peixes de água fria (salmão e atum), oleaginosas (pistache e nozes), algumas sementes (chia e linhaça) e vegetais verdes escuros (brócolis, couve e espinafre).

Em alguns casos, a gestante pode necessitar de suplementação de ômega 3 para suprir a dose diária recomendada. Seu uso, porém, deve ser acompanhado por um médico.

Diminui o risco de depressão pós-parto

Um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostrou que uma em cada quatro mulheres que têm bebê no Brasil é diagnosticada com depressão pós-parto.

A boa notícia é que níveis adequados de ômega 3 no organismo ajudam a minimizar o risco de a gestante desenvolver a doença.

Durante a gravidez, a mulher transfere grande quantidade do ácido graxo para o feto, o que auxilia no seu desenvolvimento. Isso, porém, pode gerar deficiências de ômega 3, caso não seja consumido adequadamente.